terça-feira, 26 de maio de 2015

TESOURO

CAMINHAVA COM O FERNANDO EM PESSOA
QUANDO ENCONTREI A ROSA DO GUIMARÃES
NOS CAMPOS DE HAROLDO.

TESTE

PROVA DE AMOR:
É REALMENTE FELIZ
QUEM GABARITOU.

VITA BREVIS

A VIDA É UM PERÍODO DE TEMPO
NO QUAL TEMOS QUE APROVEITAR CADA MOMENTO.

UM PASSADO QUE PODE SER LEMBRADO OU ESQUECIDO,
UM PRESENTE QUE DEVE SER BEM VIVIDO,
UM FUTURO QUE PODE SER ALMEJADO OU TEMIDO.

TEMOS QUE ESCOLHER
O QUE FARÁ PARTE DA NOSSA HISTÓRIA,
O QUE DEIXAREMOS NAS MEMÓRIAS
DE QUEM COMPARTILHOU CONOSCO
MOMENTOS DESTA TRAJETÓRIA.

"CARPE DIEM. APROVEITE O DIA.
TORNEM SUAS VIDAS EXTRAORDINÁRIAS."

DESTA CITAÇÃO SEMPRE ME RECORDO:
SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

REALIDADE DAS ESCOLAS NA PERIFERIA É TEMA DE LIVRO DE LITERATURA MARGINAL

Te Pego Lá Fora, de Rodrigo Ciríaco, é título do selo editorial “Literatura Marginal DSOP”, dedicado a escritores e obras que tratam de temáticas da periferia

Um choque de realidade desde o primeiro parágrafo do primeiro conto. Sem pudores ou meias palavras, Te Pego Lá Fora põe o leitor em contato com a vida dura das crianças e jovens das periferias, algo que quem está de fora muitas vezes prefere não enxergar. Transporta-o por meio da crueza das narrativas e da linguagem marcada pela oralidade cotidiana, a um universo escolar opressor e desencantado. A obra de Rodrigo Ciríaco foi lançada pela Editora DSOP.

No retrato de um beligerante ambiente escolar, composto por trechos das histórias pessoais de seus personagens e do cotidiano de alunos e professores, o autor explora a versatilidade formal que vai do microconto – alguns com apenas uma ou duas frases – à dramaturgia, passando por narrações em primeira pessoa e outras, até mesmo cômicas, estruturadas em diálogos. A obra é engenhosamente dividida em estações do ano – verão, outono, inverno e primavera –, o que gera uma leitura vertiginosa, potencializada pelo ritmo acelerado das narrativas, que expõem problemas centrais do Brasil contemporâneo, como preconceitos, fome, analfabetismo funcional, exploração de menores e exclusão.

Fica claro também, em Te Pego Lá Fora, o desafio de educar e, principalmente nos últimos contos, o papel da literatura nesse contexto. Como diz Ferréz em sua apresentação do livro, o “especialista em conflito e em sobrevivência” Rodrigo Ciríaco “faz da palavra outra arma de luta para a melhoria, não individual somente, mas também do coletivo”.

O livro é o segundo título do selo editorial “Literatura Marginal DSOP”, todo dedicado a escritores e obras que tratam de temáticas da periferia, e coordenado pelo romancista, contista e poeta Ferréz – um dos pioneiros desse movimento, que constitui um fenômeno e forte instrumento de manifestação cultural. O primeiro foi Palestra Lágrimas Futebol Clube, de Marcos Teles, apresentado em agosto na Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

“Te Pego Lá Fora tem uma potência dramática e literária que faz tremer os conceitos e esperanças do leitor. Para além do literário, é um livro de alta importância sociológica e antropológica”, ressalta Simone Paulino, diretora editorial.

O autor

Nascido e criado na zona Leste de São Paulo, Rodrigo Ciríaco é educador, escritor, editor, ativista cultural, traficante literário, e ainda, do tipo faz tudo, daqueles “pau-pra-toda-obra”. Gosta de viajar por meio da literatura, já plantou árvores, teve uma filha, Malu, e publicou 100 Mágoas (2011) e Vendo Pó...esia (2014). Participa há quase dez anos de alguns dos movimentos mais ativos e importantes da cultura contemporânea brasileira: a literatura marginal e os saraus da periferia. Desde 2006, coordena atividades de incentivo à leitura, produção escrita e difusão literária, principalmente dentro de escolas, com o projeto “Literatura (é) Possível”, do qual nasceu o “Sarau dos Mesquiteiros” (sarau da molecada), as edições “Um Por Todos” e o concurso literário “Pode Pá Que É Nóis Que Tá”, voltado para jovens e adolescentes da rede pública em São Paulo.

Sobre a Editora DSOP 

Após sua consolidação como pioneira e referência na área de didáticos e paradidáticos de educação financeira, a Editora DSOP decidiu trazer para seu público infantojuvenil obras que discutem temas que vão além das necessidades materiais, abordando o universo dos sonhos imateriais. O objetivo é criar um catálogo de jovens autores com reconhecida atuação no mercado editorial, contribuindo assim para fomentar o interesse dos leitores pela produção literária contemporânea.

terça-feira, 19 de maio de 2015

quinta-feira, 14 de maio de 2015

PRIMEIRAS GRAFITEIRAS AFEGÃS USAM ARTE PARA APAGAR AS MARCAS DA GUERRA

Shamsia Hassani e Malina Suliman são duas mulheres afegãs marcadas pelos problemas que há anos afetam o seu país: conservadorismo, extremismo religioso, guerras e constantes atentados à liberdade das mulheres. Ambas encontraram na arte e no graffiti a forma de simbolizar as vozes oprimidas pelo regime.

Têm estilos diferentes, mas são as primeiras grafiteiras do Afeganistão. Shamsia e Melina apagam as marcas da guerra, os muros quebrados, os prédios destruídos pelas bombas, com spray e rolos de tinta. Pintam para mostrar para o mundo que o Afeganistão é mais do que aquilo que vemos nos jornais e para incentivar outras mulheres afegãs a não calarem seus anseios de liberdade.

Shamsia tem 24 anos e é formada em Belas Artes, na Universidade de Cabul, e começou como artista digital, até perceber o impacto que poderia causar colorindo as ruas de uma cidade devastada pela guerra com suas mensagens. Pinta mulheres de burca, em poses dominantes e seguras, porque considera que não é a burca que define a liberdade das pessoas, mas sim a paz.


Apesar de ser reconhecida pelo seu trabalho, Shamsia é obrigada a pintar em lugares fechados e abandonados, ou onde é convidada diretamente, por razões de segurança. Ela mantém uma série chamada Dream of Graffiti, com todas as obras que gostaria de pintar no Afeganistão.








Já Malina, tem 23 anos e, além de professora, realizava suas atividades enquanto grafiteira de forma disfarçada, saindo às ruas de Kandahar, uma das cidades mais perigosas do Afeganistão, para espalhar mensagens políticas.

Foi várias vezes ameaçada pelos Taliban e seu pai acabou sendo agredido. Esteve exilada na Índia e voltou recentemente, para continuar seu trabalho pelas ruas.









segunda-feira, 11 de maio de 2015