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terça-feira, 4 de outubro de 2016

HAMLET - WILLIAM SHAKESPEARE

Desde muito novo sempre ouvi falar de William Shakespeare e suas obras, consideradas verdadeiras obras-primas pela crítica literária mundial. Admito que, mesmo tendo tal conhecimento, nunca tive um grande interesse em ler livros como Hamlet, por exemplo. Isso até eu assistir o vídeo “Hamlet é o anti-facebook”, no qual o Leandro Karnal destrincha a história e levanta diversas questões para serem refletidas, o que me despertou um imenso interesse em saber o que havia de tão grandioso nas páginas deste livro para ele gostar tanto dele. Comprei, li e admito que fiquei fascinado pela história, tanto que também decidi comprar a versão com o texto original, em inglês.

É interessante que esse vídeo também me lembrou do filme Sociedade dos Poetas Mortos, quando o professor John Keating (Robin Williams) fala para seus alunos que eles iriam começar a estudar a literatura de Shakespeare, e todos torcem o nariz. No entanto, Keating explica que Shakespeare pode não ser aquela chatice que todos eles tinham em mente, e, utilizando uma didática diferente, apresenta uma releitura dos textos, o que deixa todos eles completamente encantados.





sexta-feira, 16 de setembro de 2016

AOS 14 ANOS, ARTISTA BRITÂNICO É COMPARADO A MONET

É lendo este tipo de notícia que confirmo algo que escrevi há um tempo atrás em um texto, numa época em que estava refletindo sobre o inatismo e o empirismo: Algumas pessoas nascem com uma predisposição para executar com primazia determinada atividade.


Um jovem britânico está ganhando milhares de libras como pintor - mesmo tendo apenas 14 anos.

Kieron Williamson já foi comparado a Monet e Picasso, por sua habilidade precoce e pelos traços impressionistas de algumas de suas obras lembrarem os do pintor francês.

Ele sempre gostou de tintas e pincéis. Aos 6 anos, ele abriu sua primeira mostra e vendeu 16 pinturas em 14 minutos.

Aos 14 anos, suas obras são um sucesso de vendas: o preço pago por cada um de seus quadros equivale a cerca de R$ 230 mil.

Ele se diz atraído pela "sensação de pintar. A inspiração constante me leva a continuar".

Fonte: 

SOCIEDADE E TECNOLOGIA

Há pouco mais de três anos, escrevi este texto, um trabalho para a disciplina de Sociedade e Tecnologia do meu curso de ADS lá na FATEC Zona Sul:

TEMA: REFLEXÃO SOBRE O CONHECIMENTO FILOSÓFICO QUE CONSISTE EM LINHAS GERAIS DETERMINANTES NA CRÍTICA DA REALIDADE SOCIAL, CRÍTICA À TECNOLOGIA E AUTO-CRÍTICA AO FILOSOFAR

A tecnologia tem avançado muito ao longo dos anos, desde os primeiros inventos que possibilitaram à humanidade realizar diversas atividades com cada vez mais eficiência, até atualmente, onde ela possibilita que exploremos até mesmo outros planetas julgados inabitados do nosso sistema solar.

A tecnologia pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal da humanidade, um exemplo do uso da tecnologia e dos conhecimentos adquiridos por nós são os estudos da fissão nuclear, no qual possibilitou a (controversa) geração da energia nuclear nos países que não detêm recursos hidrológicos ou eólicos para uma geração que supra a sua necessidade energética. Mas em contra partida, estes estudos também foram direcionados para fins bélicos, com a construção da bomba atômica pelos americanos.

A tecnologia potencializou o processo de globalização, pois ampliou as formas de trocas de informações, e as relações sócio-político-econômicas e culturais entre os países.

Em minha opinião, o impacto da tecnologia, no que diz respeito às relações sócio-políticas, foi a mais revolucionária, temos assuntos bem abrangentes em relação à isto, podemos citar as redes sociais, como Facebook, Twitter, Google+, Skype, entre outros, como exemplo. A criação destas redes sociais possibilitou que pessoas de qualquer parte do mundo que tivessem uma conta na mesma rede social, pudessem se comunicar em tempo real, trocar arquivos, fotos, vídeos, etc. entre si. Porém, como citado no começo, tais redes sociais têm o seu lado desvantajoso, pois nelas, as informações pessoais têm que ser informadas para abrir uma conta, e isto possibilita que pessoas mal intencionadas possam se apoderar delas para fins criminosos, como o de invasão de privacidade.

Atualmente, as redes sociais têm tido bastante influência na busca do povo por uma real democracia para o seu país. Por meio delas, é possível trocar informações que o Estado oculta do povo, é possível também organizar manifestações para reinvidicarmos nossos direitos, como foi o que ocorreu na Primavera Árabe e nos protestos de junho que ocorreram recentemente no Brasil.

O assunto “tecnologia” é muito abrangente, pois ela está presente na maioria das atividades diárias do nosso cotidiano, mesmo não que percebamos, e influencia diretamente o modo como nos relacionamos com outras pessoas e com o mundo.

Eu, particularmente, gosto muito de Filosofia. Pois ela nos desperta um senso crítico, um desejo pelo conhecimento e nos ajuda a formarmos nossa opinião por meio da refutação de dogmas e do senso comum e vermos o mundo de outra forma. Pretendo me graduar em Filosofia futuramente, mesmo sabendo que não tem nada a ver com a área de tecnologia (que eu pretendo seguir carreira) e que não irá me prover riquezas materiais, mas o primordial para mim será o conhecimento que eu irei adquirir e irei disseminar para as outras pessoas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

CONSIDERAÇÕES SOBRE A PALESTRA NA GAMARRA

Este foi o meu segundo bate-papo sobre poesia concreta, onde levei um pouco do que eu aprendi em todas as minhas leituras e estudos sobre esta vertente poética. Desta vez, falei para alguns alunos e alunas da Gamarra, uma instituição de Consultoria Educacional.


Como sempre, cheguei cedo. Na recepção, observava algumas mães chegando para fazer a matrícula com seus filhos. Lembrei da época em que vivi isso, e fiz uma retrespectiva da minha vida.

Quando deu o meu horário, fui para a sala onde um grupo de jovens me aguardava. Na parede, já visualizei um cartaz com alguns dos meus poemas expostos.


Perguntei se alguém escrevia. Apenas um rapaz levantou a mão. Perguntei se alguém já tinha ouvido falar de poesia concreta. Uma moça levantou a mão e falou que só tinha ouvido falar de "concreto".

Me apresentei e expliquei que poesia concreta parece algo muito complexo, se você for ler os manifestos, teorias e livros sobre o assunto. Mas disse que, no final de tudo, poesia concreta é apenas uma brincadeira com as palavras e as formas, que ela está ao nosso redor, e que só "precisamos olhar as coisas de uma forma diferente" (parafraseando o filme Sociedade dos Poetas Mortos).

Apresentei meus livros, meus zines e deixei passando para eles olharem enquanto eu explicava. Montei uma apresentação com poemas mais lúdicos, porque se eu mostrasse alguns mais "cabeçudos", iria passar a palestra toda explicando 4 ou 5. Abordei rapidamente os primórdios e os fundadores do movimento concretista, logo após, comecei a dar exemplos das diversas experimentações que podemos fazer utilizando formas, letras e palavras. 

Alguns olhares mais atentos entendiam rapidamente alguns dos poemas, alguns eu precisei explicar, levantando conceitos como metalinguagem e "verbivocovisual" (a palavra feia que eu brinquei prometendo dar um livro se alguém lembrasse no final. Uma moça até anotou na mão: "verbicovisual", mas, infelizmente, faltou o "vo").


Enfim, depois desta apresentação, espero que alguém tenha absorvido essa visão das diversas formas de se fazer poesia e se sinta inspirado em criar algo neste campo ou até mesmo no da poesia tradicional, versificada.

Também penso que, diferente da primeira vez, no Café Filosófico do CAPS, além da poesia concreta, falei muito mais sobre a minha vivência, pois a retrospectiva que fiz enquanto aguardava, me fez refletir sobre o esforço de todas aquelas mães que, assim como a minha, batalharam para que tivéssemos uma boa educação, que muitas delas não tiveram a oportunidade de ter.


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

ESL DISCUSSIONS - AGE



STUDENT A’s QUESTIONS (Do not show these to student B)

1) Você gosta da idade que tem atualmente?
Com 23 anos nas costas, sim, gosto. Mas creio que existe uma angústia que permeia toda a existência e, no meu caso, seu auge foi na época em que eu estava com os meus 17 anos, e a incerteza em relação a qual curso e instituição eu deveria ingressar no ensino superior, dominava os meus pensamentos. Acho que esta escolha é um marco, e também uma das mais importantes e difíceis na vida de muitas pessoas.

2) Qual é a melhor idade para se estar e por quê?
Penso que não existe um período específico, o importante é a pessoa estar com uma boa saúde física e mental, bem como numa condição social e familiar agradáveis.

3) Qual é a pior idade para se estar e por quê?
Como na resposta acima, penso que não existe tal período. Acho que depende das condições físicas, mentais, familiares e sociais de cada pessoa.

4) Você se preocupa com o seu envelhecimento?
Sim. Para mim, envelhecer significa estar, constantemente, sugando a essência da vida, parafraseando Thoreau. Significa absorver todo o conhecimento que o mundo me oferece e transformá-lo em sabedoria, com a finalidade de me desenvolver mais para viver melhor. Além disso, penso que transmitir estes saberes também é algo essencial, portanto, envelhecer é como trilhar um percurso, onde podemos plantar sementes de sabedoria para que um dia elas germinem e floresçam. Assim, outras pessoas podem colher os frutos e plantar novas árvores, num ciclo contínuo.

5) Você aparenta ter a sua idade?
Segundo minha mãe, eu aparento ter uns 30 anos quando estou com o cabelo grande.
("Potássio, Potássio, Potássio." - KARNAL, Leandro)

6) Você pensa que os cientistas podem reduzir a velocidade do processo de envelhecimento?
No que se refere a questão estética, os avanços da biomedicina têm proporcionado às pessoas de mais idade alguns recursos que possibilitam que elas mantenham uma aparência mais jovial, como cirurgias plásticas, por exemplo. Além disso, existe a criogenia, um campo que pretendo estudar mais profundamente no futuro. 

Uma curiosidade em relação a este assunto é um distúrbio genético progressivo - e muito raro - conhecido como progeria, que faz a criança envelhecer rapidamente. Ele não tem cura, mas o tratamento pode ajudar.

7) Por que algumas pessoas aparentam envelhecer mais rápido que outras? 
Diversos fatores podem influenciar o processo de envelhecimento (físico-estético) de uma pessoa. Um exemplo de fator ambiental, seria uma exposição constante aos raios solares sem a devida proteção, o que ainda pode provocar doenças como câncer de pele. Além disso, existem fatores genéticos que contribuem para um envelhecimento precoce, como a progeria.

8) Até que idade você gostaria de viver?
Penso que viver muito não faz da existência algo melhor, pois, conforme envelhecemos, diversas limitações começam a recair sobre o nosso corpo, o que nos impossibilita de fazer algumas das coisas que mais gostamos. Portanto, gostaria de viver até uma idade em que eu consiga aproveitar a vida, mesmo com algumas limitações, mas não de forma dependente - principalmente de aparelhos ligados a mim.

(P.S.: Uma questão pertinente para se refletir é a eutanásia.)

9) Existe alguma faixa etária que você não goste no momento?
...

10) Qual é a melhor idade para se casar?
 ...


STUDENT B’s QUESTIONS (Do not show these to student A)

1) As pessoas respeitam os mais velhos no seu país?
Infelizmente, existe desrespeito em todas as faixas etárias.

2) Como você envelheceu nos últimos dez anos?
Penso que os últimos seis anos, período no qual comecei a me interessar com mais afinco pelo estudo de Filosofia, Poesia, Arte e outros conhecimentos, foram os mais importantes para mim até o momento. Pois foi quando eu comecei a me debruçar sobre questões existenciais e a me engajar em causas sociais, as quais têm me dado uma visão mais otimista do futuro, ao invés da pessimista, de que quanto mais eu envelheço, mais eu me aproximo do fim. Realmente, a morte é iminente, mas é importante lembrar que o que pensamos e fazemos antes dela chegar faz toda a diferença.

3) Você se incomoda de ser perguntado sobre sua idade?
Não.

4) Como você acha que será a sua velhice (ou como é)?
Espero que seja com muita saúde e sabedoria.

5) Você concorda que nunca se é velho demais para aprender algo novo?
Acho que isso depende, pois, a nossa capacidade de aprendizado está diretamente relacionada com as nossas funções cognitivas e psicomotoras. Ou seja, se uma pessoa manteve o corpo e a mente sempre exercitados e saudáveis durante o seu amadurecimento, ela terá maior capacidade para desenvolver novas habilidades quando estiver numa idade mais avançada.

6) Quais problemas existem com o envelhecimento da população?
O meu conhecimento sobre o assunto é um pouco escasso, mas, com base nos meus estudos, percebo que o envelhecimento da população atrelado a baixa taxa de natalidade podem resultar em algumas instabilidades econômicas e sociais, como a falta de mão de obra em determinados setores e também uma “sobrecarga” no sistema previdenciário.

7) O que você menos gosta (mais gosta) sobre estar ficando mais velho?
Menos gosto: Decaimento da capacidade cognitiva e psicomotora.
Mais gosto: Aprender com as vivências.

8) Nossa sociedade é preconceituosa quanto a idade?
No que se refere aos preconceitos existentes na sociedade, a questão da idade não escapa, tanto em relação aos mais jovens para com os mais velhos e vice-versa.

9) Você gostaria de voltar no tempo?
Essa questão para quem é um apreciador de Física e Filosofia é algo extremamente complexo, requer uma reflexão profunda e pode resultar em nenhuma conclusão. Mas ela me faz lembrar da série de filmes “Back To The Future” e “The Butterfly Effect”, também do "Interstellar".

10) Você aguarda os seus aniversários?
Não. E também não sinto a obrigação de festejá-lo todo ano, como diz o protocolo social. Para mim, é uma data especial, sim, mas, no meu caso, gosto de refletir sobre a minha trajetória até o momento.

* * *

Como recomendação de filmes interessantes para assistir, que estão relacionados com o tema indico: “The Curious Case of Benjamin Button” e “In Time”.

Para complementar, um texto que o Leandro Karnal publicou (04/09/16) na sua coluna do Estadão: As corujas invisíveis do crepúsculo.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESL DISCUSSIONS

Responder as questões do ESL Discussions é muito interessante em diversos aspectos, tanto para refletir sobre a sociedade que me cerca, quanto por uma questão de autoconhecimento - além de eu praticar um pouco o meu inglês.

No meu caso, estava respondendo aos tópicos seguindo a ordem alfabética da lista, mas decidi responder somente aos temas que têm questões mais relacionadas a existência. Mesmo assim, ainda existem algumas questões que, na minha opinião, são irrelevantes, então, decidi ignorá-las.

De agora em diante, nas minhas futuras postagens, responderei somente as questões que eu tenho certo embasamento, e que também possa passar o meu ponto de vista com base nas minhas vivências.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

CONSIDERAÇÕES SOBRE A PRODUÇÃO E O CONSUMO DE ARTE

“MINHA POESIA NÃO É FEITA PARA GERAR RENDA,
É PARA FAZER QUE O LEITOR PENSE E ENTENDA
QUE A ARTE SUBVERSIVA NÃO ESTÁ A VENDA,
NÃO É ALGO QUE É FEITO SOB ENCOMENDA.”

[Versos do poema PROTESTIZANDO]

O poema “PROTESTIZANDO” foi um dos primeiros que eu escrevi, na época em que comecei a estudar Filosofia, a observar certas coisas na sociedade e a desenvolver o meu senso crítico. Atualmente, penso que havia certa ingenuidade em algumas ideias, pois algumas requerem uma reflexão mais profunda e até mesmo um pouco mais de vivência. No entanto, muito do que abordo nele, mesmo depois de todo esse tempo - estudando e refletindo - ainda concordo.

Acontece que, recentemente, fiz o lançamento do meu livro A LER VAZIOS no Sarau Verso em Versos, onde me apresentei, falei um pouco sobre o meu processo criativo e tudo mais. Mencionei o preço do livro e, que pelo fato dele ser um tanto robusto (222 páginas), algumas pessoas me perguntaram por que eu não vendo ele a R$30. Falei que é mais justo vendê-lo a R$20, pois acho um valor mais acessível e eu também não saio no prejuízo.

Logo depois, uma moça que havia sido convidada para dar uma palavra sobre seus projetos e também sobre a produção e consumo de arte na periferia falou que, no caso de eu optar por vender o meu livro a R$20, eu estaria, de certa forma, subestimando todo o esforço que eu tive para produzi-lo, e que os artistas devem considerar todo o trabalho que tiveram na hora de estipular o preço final da sua obra.

Quando tive a palavra, respondi que, realmente, não discordo da ideia levantada por ela, pois, quem tem a sua arte como forma de subsistência, tem que colher todos os frutos do seu trabalho, pois é uma espécie de autogestão. Mas expliquei que, pelo fato de eu ter outra fonte de renda, e que não está diretamente atrelada com a venda de livros, eu poderia vendê-los a R$20, sem nenhum problema. Expliquei que eu não estava me prejudicando nem me subestimando, apenas estava tornando a obra mais acessível para as pessoas da periferia, as quais não possuem tantos recursos financeiros para comprar livros muito caros.

Isso ainda levanta outra reflexão, pois acho que algumas editoras, quando estipulam preços na venda de livros, estão promovendo, de certa forma, uma exclusão quanto ao acesso ao conhecimento, pois vendem por um valor muitíssimo maior do que o valor dos insumos para produção.

Enfim, decidir fazer todos os meus corres de forma independente para fugir desta lógica e também de outras burocracias que permeiam este espaço. E estou muito feliz do jeito que estou.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

CONSIDERAÇÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO VISUAL

Sem título. João Paulo de Melo @ Centro Cultural Grajaú

No dia 20/08, o CAPS (Centro de Arte e Promoção Social) comemorou o seu aniversário de 26 anos e, como este dia foi muito significativo, houve um evento onde diversos artistas levaram seus trabalhos para apreciação do público presente. Eu levei meus livros e também alguns poemas visuais. Além disso, houve música (Diáfanes, Xemalami, Msário, Gê de Lima e outros), exposição de fotografias, pinturas, obras literárias e trabalhos com Ser Âmica.

João Paulo de Melo era um dos artistas que estava expondo suas pinturas e, dentre todas elas, a que está representada na imagem acima, foi uma das que me chamou mais a atenção e me fez refletir e escrever algumas considerações:

Na minha opinião, esse quadro representa a morte, tanto pelas cores soturnas, monocromáticas, quanto pelos objetos que compõem a imagem.

O relógio no topo, com os ponteiros caindo, seria como a reapresentação do fim do tempo, da existência, da consciência do Ser.

O pássaro, seria um urubu, sobre os restos mortais de uma pessoa, em decomposição, que teve o corpo consumido pela terra.

* * *

Coincidentemente, no outro dia, assim que abri o Facebook, o primeiro post que tive contato foi esse texto do Karnal. Achei muito conveniente pois, durante a infância e adolescência, não tive essa alfabetização visual, por falta de condições. Mas, atualmente, como possuo mais recursos e também posso me locomover pela cidade, tenho trabalhado essa questão, desenvolvendo meu senso analítico com obras de arte e também conhecendo diversos estilos musicais, com os quais aprendo a ouvir.


EDUCAR NÃO É ADESTRAR - Por Leandro Karnal

Sou professor há 34 anos. Muitos pais pedem este conselho: como educar em pleno século 21? A resposta é complexa. 

Somos dominados pela cultura da performance. O conteúdo está em alta, especialmente o de imediata aplicação. O vestibular tornou-se um vórtex e o ingresso em centros de excelência virou meta familiar, pois todos ficam envolvidos emocionalmente no esforço dos jovens. 

É fundamental que a criança e o adolescente dominem coisas como linguagem escrita/oral e habilidades matemáticas. Serão úteis por toda vida. Porém, há dois campos que fogem à aplicação imediata. O primeiro é a educação das artes plásticas. Alfabetizamos para a leitura de textos e raramente educamos para a leitura de imagens. Vivemos imersos num mundo visual e não nos adaptamos a isto. O desafio do olhar é intenso e o jovem quase nunca tem habilidade e repertório para julgar este mundo de fotos e desenhos que flui pela rede. Somos quase todos analfabetos visuais. 

Levar uma criança/adolescente a um museu é algo muito importante. Deve-se preparar a experiência mostrando algumas obras que serão vistas. Devemos dar informações lúdicas e práticas. Deixe seu filho perceber a cor ou a espacialidade. Ele deve ser livre para se expressar e não devemos julgar o parecer de imediato. Importante: fique um tempo reduzido no museu, proporcional à idade. Aumente este intervalo a cada novo passo da maturidade. Podemos evocar o tema do que foi visto em conversas familiares. Indique sites que aprofundem a experiência. Isso tudo faz parte de uma educação visual e artística. O olhar fica mais sensível e amplo. Use todas as oportunidades. Indique como o selfie que ele tanto faz apresenta uma composição espacial. Introduza, aos poucos, a gramática de cada escola artística. Aprendizado implica esforço. 

Educar não é adestrar, mas ampliar e estimular o repertório para que cada ser faça parte da aventura humana. A educação pela arte é poderosa e pode mudar, para sempre, a vida de alguém.

O outro ponto é a música. Todos os seres humanos deveriam ser expostos à linguagem musical desde cedo. Crianças amam o ritmo de tambores (para desespero de pais) e podem entrar logo no campo da melodia. Caixinhas de música seduzem bebês. Alfabetizar em música é algo muito bom. Em primeiro lugar, poucas coisas exigem áreas tão variadas do cérebro. Tocar requer habilidade motora das mãos, matemática do compasso, sensibilidade e abstração interpretativa. Descobrir esse universo é algo que ilumina as sinapses e estabelece a comunicação entre os dois lados do cérebro. Acreditem: a música torna as pessoas mais inteligentes! Rousseau, Nietzsche, Adorno e Barthes foram muito interessados em música. Parte de sua agudeza mental derivou disto. 

Há uma outra vantagem na educação musical. Ao estudar piano, violão ou outro instrumento, despertamos um verdadeiro método. A criança começa com 15 minutos diários, depois meia hora e vai aumentando. É um sistema crescente de concentração. Surge uma arquitetura gradativa que estimula a paciência. Foco é um diferencial enorme nas relações profissionais e afetivas. 

O livro O Grito de Guerra da Mãe Tigre (Amy Chua) narra a experiência de uma sino-americana com suas filhas Uma foi levada ao piano e outra ao violino. Dentro dos princípios defendidos pela mãe, as meninas foram estimuladas a um alto grau de excelência quase obsessivo. Proponho algo diferente, mas Amy Chua tem a vantagem de ter uma estratégia e de se envolver nela. 

A música é para criar alma, não para tocar, obrigatoriamente, no Carnegie Hall ou na Sala São Paulo. Preciso estudar música para ser um bom ouvinte. O jovem deve ser incentivado até o ponto em que ele possa se divertir com a música. Todos ganham com esse aprendizado. Possibilitamos, com as artes, que o indivíduo viva sua sensibilidade, crie foco e amplie seu leque de interesses. Pense bem: se você não quiser enfatizar isso porque seu filho não será músico ou pintor, deveria evitar que ele aprenda a ler, porque ele também não será escritor. Interrompa a Educação Física: ele não competirá nas próximas Olimpíadas. Educação é para formar o ser humano completo, não para tornar cada atividade um projeto de carreira. A carreira virá de forma natural, ela é efeito de uma causa anterior, a personalidade.

Livros, tabela periódica, fórmulas físicas, redação, processos históricos: tudo isso pode ser parte de um projeto. Desejei reforçar a arte e a música como linguagens específicas para um diferencial humano. Meu ex-professor, Pe. Milton Valente SJ, afirmava: non scholae, sed vitae discimus (não é para a escola, mas para a vida que aprendemos). Poucas coisas têm tanta vida no mundo como a criatividade artística e musical. Ouse, crie e acredite: seu filho será outro se tiver acesso a estes dois mundos. Focar somente no que vira lucro é bom para o projeto de hamsters amestrados, não para pessoas integrais. Não temos a menor ideia de qual carreira será brilhante em 2046, mas todas necessitarão de criatividade e inteligência. Aproveito e agradeço a todos os meus mestres que apostaram que haveria vida após o vestibular. Bom domingo para vocês!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

"OS LIVROS NÃO MUDAM O MUNDO, QUEM MUDA O MUNDO SÃO AS PESSOAS"

Quando eu lancei o PROTESTIZANDO – BIÊNIO POÉTICO, não tinha noção nenhuma do alcance que ele poderia atingir na cena poética, ou até mesmo que poderia alcançar outros espaços, como escolas, por exemplo. Mas pouco mais de um ano desde o seu lançamento, de vez em quando, recebo algumas mensagens sobre o seu impacto nas pessoas, principalmente nos jovens, que se encantam com as minhas primeiras experimentações visuais, ou até mesmo com a minha objetividade nas ideias, com a minha linguagem acessível, com as minhas brincadeiras com as palavras.

Enfim, pode soar até como uma utopia, o lance de eu tentar melhorar a sociedade por meio da Poesia, mas creio que, assim como ela, que tem me edificado cada vez mais - juntamente com a Filosofia - essa propagação dos pensamentos que eu adquiro com base nas minhas relações e também nos meus estudos e reflexões, podem ser um tipo de ignição para despertar inspiração e alguma vontade de mudança, assim como acontece comigo em relação a diversos poetas e filósofos.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

REFLEXÃO ACERCA DA POESIA DE MILLÔR FERNANDES

Existem alguns poemas que podem soar engraçados ou até bobos na primeira lida, mas se pararmos para refletir sobre o conteúdo e levarmos a metáfora para outras situações da vida, podem ser de uma profundidade imensa.

É o caso do poema abaixo, do Millôr Fernandes. Penso que ele fala sobre a maneira com que muitas pessoas encaram certos acontecimentos da vida, algumas de forma pessimista, outras de forma otimista. Ou seja, é como no caso em que temos um copo que está preenchido pela metade: algumas olham a parte cheia, outras, a parte vazia.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

ESL DISCUSSIONS - ADOLESCENCE



STUDENT A’s QUESTIONS (Do not show to Student B)

1) O que vem à mente quando você escuta a palavra ‘adolescência’?
Mudança.

2) O que é adolescência?
Adolescência é um período do desenvolvimento humano, cujo início e fim é relativo, dependendo da cultura. No Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência é o período que se estende dos 10 aos 19 anos de idade. O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria também consideram como adolescentes os indivíduos que se encontram nessa faixa etária. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente define adolescência como o período compreendido entre os 12 e os 18 anos de idade.

3) O que acontece durante a adolescência?
Durante a adolescência, além das transformações físicas, há também todo um processo de transformação psicológica, familiar e social.

4) Adolescência é geralmente lembrada como uma época boa e feliz?
Penso que isso depende da estrutura familiar e ambiente social que cada jovem está inserido. Geralmente, muitas crianças crescem em lares cujas famílias são bastante desestruturadas e isso reflete de uma maneira negativa no seu desenvolvimento, fazendo com que esse período seja muito difícil, tanto fisicamente quanto psicologicamente falando.

No meu caso, apesar dos problemas que são muito comuns em diversos lares, sempre tive a ajuda dos meus pais, seja com alguns conselhos para me dar apoio moral em alguma situação ou até mesmo me emprestando dinheiro quando eu precisava de algo e não tinha condições de comprar. Em suma, houveram altos e baixos, mas considero que foi uma boa época da minha vida.

5) Quais problemas você teve na sua adolescência?
Acho que, assim como aconteceu comigo, alguns dos problemas mais evidentes nesta época, estão relacionados à socialização com os diversos grupos e tribos sociais, pois, às vezes, quando estamos inseridos em alguns deles, existem muitos preconceitos em relação aos outros. Atualmente, já passado esse período, vejo como tal pensamento é imaturo.

6) Você se importava se as pessoas gostavam ou não de você?
Sim. Eu poderia dizer que não, mas, neste período, há o pensamento de que, para socializar e ser aceito por determinado grupo social, às vezes, é necessário seguir algumas “regras”, como vestir-se de determinada maneira, utilizar determinado vocabulário etc. Logo, muitos jovens acabam aderindo a elas, pois fazem eles se sentirem inseridos neste meio.

7) Você se rebelava contra seus pais e professores?
Na escola, não que eu me lembre. Mas já passei por cima de algumas ordens dos meus pais em relação a sair para shows, festas e afins.

8) Quando você começou a se sentir como um adulto?
Acho que quando eu comecei a trabalhar, aos 16 anos, como jovem aprendiz. Pois, a partir daí, eu adquiri certas responsabilidades e uma certa independência, que me fizeram amadurecer e me tornar a pessoa que eu sou hoje.

9) Existem cerimônias ou celebrações em seu país para marcar a entrada na maioridade?
Não que eu saiba.

10) Quais preocupações e medos você teve na adolescência?
Depois que terminei o ensino médio, fiquei com certo receio em relação a qual curso eu deveria prestar vestibular, visto que, teoricamente, depois de formados, iremos atuar em tal área pelo resto de nossas vidas.

Gostar de ciência e tecnologia ajudou um pouco, mas estas são áreas de estudo muito vastas, portanto, foi difícil escolher uma dentre as diversas ramificações que estes campos apresentam. No final, acabei optando por Análise e Desenvolvimento de Sistemas, que estou cursando atualmente na FATEC Zona Sul.


STUDENT B’s QUESTIONS (Do not show to Student A)

1) Existe algum termo para adolescência na sua língua?
Juventude. Uma palavra mais poética.

2) A adolescência é vista como uma época difícil para as crianças e adolescentes no seu país?
Sim. Tanto de um ponto de vista psicológico quanto social. Muitas crianças e jovens são muito carentes em diversos aspectos.

3) Você se desenvolveu precocemente ou tardiamente*?
Em relação a minha infância, aprendi a andar bem cedo. Segundo os relatos da minha mãe, eu aprendia as coisas com facilidade. O que também acontece atualmente. Já em relação a minha adolescência, fazendo uma comparação com os diversos resultados de estudos biológicos, creio que me desenvolvi de forma natural, gradativamente.

*Tradução livre para “Were you an early or late developer”?

4) Quais mudanças fisiológicas e psicológicas acontecem durante a adolescência?
As mudanças fisiológicas e psicológicas variam de pessoa para pessoa, dependendo dos genes que cada uma carrega e do meio onde elas estão inseridas.

As transformações físicas vão desde o crescimento dos ossos - e, consequentemente, da estrutura corporal - até o funcionamento do sistema hormonal. Tudo isso tem um impacto bastante considerável no nosso sistema psicológico, pois esta também é uma fase em que estamos ampliando o nosso grau de sociabilidade e lidando com as mais diferentes pessoas e situações diariamente.

5) Você sofreu com manchas e acne?
Sim. Algo normal quando ocorrem alterações hormonais.

6) Você foi um problema para os seus pais durante a sua adolescência?
Não... Exceto quando eu saia para as festas e rolês da vida sem autorização.

7) Quando você achou que já não era mais uma criança?
Quando os interesses começaram a mudar. Quando os brinquedos começaram a ficar de lado.  Quando, na escola, as aulas começavam a ficar mais complexas. Quando as responsabilidades começaram a aparecer.

8) O que você gostaria de reviver da sua adolescência?
Difícil... Mas seria incrível jogar Mario Kart/Mario World/Street Fighter/Donkey Kong no Super Nintendo com meu amigo Lucas novamente. Ele faleceu há alguns anos atrás.

9) Qual conselho você gostaria de dar para os adolescentes de hoje em dia?
Ficar longe do crime e das drogas. Principalmente os jovens da periferia.

Apesar de eu começar a beber com 16 anos (estou parando, já estou há quase 2 meses sem ingerir bebida alcoólica), eu nunca me interessei por outros tipos de entorpecentes. Ao invés de me envolver com pessoas que poderiam me direcionar para tal caminho, optei por seguir meus estudos e sempre tentar dar algo melhor para minha família, mesmo porque se não fosse pelo apoio dela, eu poderia ter me desviado de um caminho próspero e ir parar em um precipício.

10) Você acha que os adolescente de hoje em dia são mais maduros que os de quando você estava crescendo?
Isso depende do nível de educação que cada um recebe. Existe uma porção de adolescentes que são muito mais maduros que muitos adultos por aí.

terça-feira, 28 de junho de 2016

ZINES > PROTESTIZANDO > A LER VAZIOS

ZINES > PROTESTIZANDO > A LER VAZIOS

Sim. E não só como uma sucessão de lançamentos, mas, matematicamente falando, eu não teria chegado aonde eu estou hoje se não tivesse a atitude de começar por baixo, com a publicação dos meus primeiros versos em zines, os quais eu fui divulgando nos rolês underground de música, antes mesmo de começar a frequentar saraus.

A partir deles, tudo foi (r)evolução. Digo isso, analisando-os tanto como um meio de publicação, bem como pelos conteúdos que preenchem as suas páginas. Pois, durante o processo de divulgação - que foi independente - esse contato com as pessoas me permitiu aprender cada vez mais, repensar as minhas próprias ideias, e até mesmo me estimulou a buscar cada vez mais pelo aperfeiçoamento pessoal, por meio do conhecimento de diversos pensadores, artistas e escritores que me inspira(ra)m.

Depois da edição #3 do meu zine, eu já havia escrito uma quantidade considerável de poemas, abordando várias temáticas e também características de diversas escolas poéticas, como o haicai, a poesia concreta, o soneto e afins. Nesse mesmo período, eu já conhecia alguns autores independentes, que produziram os próprios livros e estavam fazendo os corres para divulgá-los, logo, isso me incentivou a fazer o mesmo. Meter a cara no mundo. Dá-la a tapa. E foi o que eu fiz. Com o livro PROTESTIZANDO - BIÊNIO POÉTICO.

Na época, eu me senti um pouco inseguro para convidar alguém para escrever um texto para orelha, prefácio, contracapa, ou até mesmo para organizá-lo, diagramá-lo etc., por isso, eu mesmo escrevi a orelha em terceira pessoa (Sophia), escrevi um breve texto de introdução, e cuidei de toda parte editorial - antes de mandar para a gráfica. Foi um trabalho árduo, mas, no final, fiquei bem satisfeito.

Com a ajuda de diversas pessoas que estão neste circuito poético-literário, fiz diversos lançamentos e consegui vender rapidamente todas as 100 cópias que eu havia impresso. Logo depois, imprimi mais algumas - que podem ser adquiridas comigo. Além disso, também liberei o livro para visualização online, visto que o alcance e acesso se tornam muito maiores.

Hoje em dia, relendo alguns poemas e vendo algumas das minhas primeiras experimentações publicadas, percebo um pouco de ingenuidade, sei lá... Mas, mesmo assim, muito do que está escrito, tanto nos zines, como no livro, ainda está dentro de mim - creio que de uma forma inerente: a subversão, a poesia, a criatividade, a libido, o apreço pelo saber. Apenas acho que algumas coisas deveriam ter amadurecido um pouco mais antes de virem ao mundo. Enfim. No meu próximo livro, A LER VAZIOS, em consequência dessa experiência, das leituras, dos estudos e das vivências, me vejo muito mais maduro, tanto em relação ao conteúdo dos meus versos quanto pelas minhas criações visuais.

Penso que tudo isso, meus zines e meus livros PROTESTIZANDO e A LER VAZIOS, são os primeiros degraus de uma escada que me levará a algum lugar. Espero que seja para um mundo melhor, onde eu possa encontrar todas as pessoas que (r)existem e também tentam fazer desta sociedade um espaço de respeito e harmonia.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

PADRÕES NUMÉRICOS E NEURÓBICA

De um tempo pra cá, tenho reparado que estou sempre procurando padrões entre números... Seja nas horas, nos preços, enfim, numa infinidade de lugares. Talvez este seja um bom exercício de neuróbica para exercitar a habilidade cognitiva e aprimorar o pensamento lógico-matemático, visto que estudo programação de computadores.

Quando consigo descobrir uma semelhança lógica me sinto como um Robert Langdon de Anjos e Demônios e O Código da Vinci (já que também tenho uma habilidade para criar e decifrar códigos visuais). Só espero que isso não me deixe como o Walter Sparrow em Número 23.


0+9+9+1=19
1+6*3+0=19

0+9/9+1=2
1*6/3+0=2

0*9+9+1=10
1+6+3+0=10

0+9-9+1=1
1+6/3*0=1

0-9+9*1=0
1*6/3*0=0 

...

terça-feira, 24 de maio de 2016

CONSIDERAÇÕES SOBRE O SENTIDO DA VIDA

“Qual o sentido da vida?”... Principal questão que surge na mente das pessoas que refletem sobre a existência, um assunto profundo e complexo. Mesmo porque o conceito de “vida” não se restringe somente a raça humana, também se refere aos animais, plantas e microrganismos.

Eu, particularmente, desde que comecei a estudar Filosofia e a me debruçar sobre os mais diversos assuntos, ainda penso muito sobre isso. Em poemas como PROTESTIZANDO e SENTIDO DA VIDA, por exemplo, abordo tal temática, mesmo que de uma maneira um pouco ingênua. No entanto, tal atitude permitiu que eu me conscientizasse da extrema preciosidade da vida, pois ela é de um valor inestimável, principalmente porque termina inteiramente com a nossa morte. E fim. Nunca mais existiremos. Logo, o ideal é que tiremos o máximo proveito desse privilégio, primeiramente, cuidando da nossa saúde para termos uma vida mais longa, proveitosa, produtiva e feliz. 


“Eu fui à floresta porque queria viver livre. Eu queria viver profundamente, e sugar a própria essência da vida... expurgar tudo o que não fosse vida; e não, ao morrer, descobrir que não havia vivido.” - Henry David Thoreau

"Para a maioria dos existencialistas, dois eram os modos privilegiados de os humanos aceitarem e enfrentarem sua finitude: através das artes e da ação político-revolucionária. Nestas formas excepcionais da atividade, eles seriam capazes de dar sentido à brevidade de suas vidas."


Penso que o importante na existência é dar significado à vida, visto que ela não tem nenhum em si mesma. Ou seja, temos que fazer dela um acontecimento que nos permita fazer do mundo um lugar melhor - antes de morrermos, ou até mesmo depois, por meio de um legado.

Por isso, nunca posso deixar de lembrar do impacto que o filme Sociedade dos Poetas Mortos teve em mim. Principalmente quando John Keating leva seus alunos para olharem, no armário de troféus, as fotos dos rapazes que “hoje estão servindo de adubo”, mas que, por um lado, deixaram suas conquistas, o seu legado. Neste caso, vejo “o troféu” como uma forma de reconhecimento por um feito honroso, mesmo que não acarrete uma melhoria direta para a sociedade, mas que pode inspirar pessoas a iniciarem algo e serem excepcionais no que fazem. Penso que deve-se fazer o bem, não com o intuito de receber um prêmio, mas pelo ato em si, e seu impacto positivo para com o desenvolvimento da coletividade.


“O tempo encurtou, então devo me expressar.”


Lancei um livro com a pretensão de mudar o mundo. Mas, logo percebi que “livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”. Portanto, cabe a mim somente propagar o conhecimento que absorvo, pois sua principal função é a de melhorar a sociedade, logo, deve chegar ao máximo número de pessoas possível.

Além disso, para a manutenção da vida, temos que estudar para realizarmos um ofício, realizarmo-nos profissionalmente. E, neste caso, é importante considerarmos que estamos dando uma contribuição valiosa para a construção de uma sociedade melhor, ao invés de sermos apenas mão-de-obra para geração de lucro. Tanto isto, como a luta contra a exploração no trabalho, são fatores que também podem dar significado à vida, pois, uma das finalidades da boa condição econômica consiste na satisfação dos desejos individuais, e, possibilitar que o máximo de pessoas usufruam disto é algo benéfico para todos.

Estabelecer bom laços interpessoais e familiares também é muito importante, pois as nossas vivências e a nossa história é construída por meio deles. Sem nossos amigos e família, uma vida dificilmente seria significativa, pois são eles que, muitas vezes, compartilham nossos interesses, nossas conversas, nos visitam, curtem a nossa companhia, nos consolam, nos apoiam, alegram-se com nossas vitórias e choram nossas derrotas. São essenciais à nossa vida. Mas o aspecto social da vida vai além disso, também se realiza em nossas atividades comunitárias, filantrópicas, políticas e todas as que fazemos coletivamente, como participar de grupos musicais, esportivos ou de qualquer outra ordem. Estar integrado à sociedade é outro aspecto que dá significado à vida.

Quanto às crenças, sou um cético em relação às religiões e seus dogmas, e também um apreciador do humanismo secular. Pois acho que o pensamento e a atitude ética são extrínsecas à religião, ou seja, não preciso ser adepto das ideias cristãs para começar a fazer o bem, preciso somente me conscientizar da minha função como agente transformador e prezar por ele nas minhas ações.

As religiões atribuíram questões extranaturais ao sentido da vida. A cessação do ciclo de reencarnações, a vida eterna no paraíso e a salvação do tormento eterno são colocados como razões e propósitos para a vida, bem como para um tipo de comportamento que seja propício para que se alcance tais objetivos. Até o momento, não há comprovação alguma de que haja alguma continuidade da consciência após a cessação da vida biológica do organismo que a suporta. Portanto, a denominada “vida eterna” é algo utópico. A morte biológica leva à cessação total de toda atividade mental, não restando coisa alguma, como a denominada “alma”, para receber prêmio ou castigo pela conduta durante a vida biológica. Assim, a questão da premiação do bem e da punição do mal é uma tarefa que a própria sociedade precisa se incumbir de fazer enquanto as pessoas ainda estão vivas.

Recentemente, uma notícia que me chamou a atenção foi o caso da Gretta Vosper, uma pastora evangélica que provocou uma polêmica no Canadá após declarar que não acredita em Deus.

“Durante todo o culto, ouve-se a palavra amor 43 vezes. Mas não há qualquer menção a Deus”, pois, para ela, “Deus é apenas uma metáfora sobre as relações que estabelecemos com o mundo. Com tantos coisas ruins à nossa volta, não posso aceitar o argumento de que qualquer acontecimento é parte da vontade de Deus”.

Apesar de haver uma parcela que apoie a permanência de Gretta na congregação, “a hierarquia mais alta da igreja quer impor seus conceitos sem nenhum diálogo”. Ou seja, vê-se que, muitas vezes, “tanto Deus quanto a religião são hoje usados por grupos privilegiados, interessados apenas em manter seu status opressor”, interessados no capital. Logo, vê-se a hipocrisia em muitos templos religiosos, onde muitas pessoas são enganadas de forma escancarada. Dedicam seu valioso tempo, sua existência, sua vida para favorecer os interesses de uma minoria gananciosa.


“Viver é morrer.”


Depois de falar sobre alguns aspectos do sentido da vida, acho que também convém falar um pouco sobre a “morte”. Além do meu poema POST MORTEM, existem algumas citações interessantes de filósofos em relação a esta palavra tão temida:


"Vivemos para morrer. Por que a morte vem nos perguntar sobre o sentido da nossa existência e nos retirar da inércia do silêncio de não pensarmos nossa própria condição. Uma reflexão sobre a morte realiza uma pausa na nossa trajetória. Com isso, vemos a morte como uma necessidade existencial, ela nos capacita para irmos além do que somos." (Filosofia - Ciência eVida)

No meu caso, tal pensamento fez com que eu procurasse sempre desenvolver novas habilidades e aprender coisas novas, exercitando o meu corpo e a minha mente, por meio do autodidatismo e do polimatismo.

* * *

"Para Kierkegaard a Verdade não é objetividade, mas, ao contrário, a subjetividade. A Filosofia torna-se assim, expressão da personalidade do filósofo, pois o problema não está propriamente em encontrar a Verdade, mas uma verdade pela qual se possa viver e morrer."

Encontro no conhecimento científico as respostas que melhor explanam o Universo frente ao meu ceticismo e meus questionamentos. Penso que tal conhecimento, estando aberto a refutações, a cada nova descoberta estará mais próximo de encontrar a Verdade.

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Para finalizar, uma citação sobre o pensamento epicurista, uma matéria da BBC Brasil e uma charge com uma temática que as relacionam entre si. Reflitam:


"Como Aristóteles, Epicuro acreditava que o maior objetivo da vida era a felicidade. Achava que a dificuldade em atingi-la estava no medo que sentimos da morte. Epicuro se propôs a resolver o impasse: se a morte é o fim das sensações, ela não pode ser fisicamente dolorosa, e, se é o fim da consciência, não pode causar dor emocional. Ou seja, não há nada a temer."

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"O principal arrependimento de muitas pessoas é o de não ter tido coragem de fazer o que realmente queriam” ... "Outro arrependimento comum é de não terem trabalhado um pouco menos, o que fez com que perdessem muitas coisas em suas vidas".

Cinco grandes arrependimentos:

1. Queria ter tido a coragem de fazer o que realmente queria, e não o que esperavam que eu fizesse.
2.Queria não ter trabalhado tanto.
3.Queria ter tido coragem de falar o que realmente sentia.
4.Queria ter retomado o contato com os amigos.
5.Queria ter sido mais feliz.

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

DIREITOS AUTORAIS E ESTILO POÉTICO

Fui questionado por um amigo no Facebook sobre algumas questões e acho pertinente publicá-las aqui - com algumas complementações - para que as pessoas saibam a minha posição em relação a certas ideias referente aos direitos autorais e meu estilo poético.


Olá! Cara, eu queria saber duas coisas tuas:

1) vc se preocupa com a questão dos direitos autorias? Tipo, vc publica seus escritos no Face e talz. Não teme ser "roubado"?

Cara, não me preocupo muito com direitos autorais. Acho que a arte deve ser assim: livre.

Penso que um poeta que se preze não roubaria um poema de outro e colocaria como sendo de sua autoria... E também uma pessoa que se preze deve procurar sempre citar o autor, quando compartilhar um escrito ou pensamento do mesmo.

Vai da consciência de cada um.

Se eu parasse para ficar fiscalizando se minha poesia está sendo plagiada, perderia o meu valioso tempo, que poderia estar sendo empregado na criação de novos poemas, de forma original, autêntica e, principalmente, sincera.


2) diante de uma pergunta sobre estilo, rótulos, vc se apresentaria como um poeta concretista ou acha que este título acaba limitando muito  sua obra?

Eu sou tudo, mano... hahaha

Tem uma frase de uma escritora (Katherine Mansfield) que diz assim: Eu quero ser tudo que sou capaz de me tornar.

Esta citação (in)define a minha escrita poética... Pois, se você olhar, abordo várias vertentes, e, às vezes, até combino elas... Como nos casos dos meus haicais/sonetos visuais.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

SIMPLICIDADE

Um escrito não precisa ser enfeitado ornado com palavras difíceis intelectuais para dizer exprimir algo. A poesia encontra-se também nas palavras simples inteligíveis.

terça-feira, 17 de maio de 2016

ESL DISCUSSIONS - ACTORS & ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTES CÊNICAS, CINEMA E AFINS

Gosto muito de filmes, seriados, documentários, teatro, curtas e afins, mas, às vezes, sou péssimo em lembrar os títulos das obras, bem como o nome (fictício) de diretores ou atores e atrizes que contracenaram. Por outro lado, tenho uma memória muito boa para lembrar a fisionomia, o que acontece também na vida real. E, até pouco tempo atrás, eu tinha certo preconceito para com a cena cinematográfica nacional - o que explica a minha leiguice neste assunto -, mas tenho percebido que ela é muito rica em qualidade e cultura, só cabe a mim procurar pelas obras certas nos lugares certos.

No Grajaú, a Cia. Humbalada de Teatro aborda questões acerca de gênero, sexualidade e também do cotidiano das pessoas da periferia, que estão à margem de um centro normativo. Conheci o trabalho dela através da peça itinerante “Tudo está organizado para que nada aconteça”, em 2012, nas proximidades da estação Primavera-Interlagos. E, desde então, tenho acompanhado os diversos trabalhos que ela promove, como a peça (também itinerante) “À margem”, realizada às margens da represa Billings, e o Periferia Trans, evento que levanta os principais temas do movimento LGBT e propõe uma reflexão ao público.

À Margem


Na semana passada (08/05), no Itaú Cultural, assisti a peça da Cia. Mungunzá de Teatro: Poema Suspenso para uma Cidade em Queda. Gostei muitíssimo e pretendo acompanhar os futuros trabalhos dela:

“Logo no início da peça, uma pessoa cai do último andar de um prédio, mas por algum motivo não alcança o chão. Esse corpo suspenso causa um rompimento na passagem do tempo, e os moradores do prédio se veem presos em um momento congelado da existência, o que os força a refletir sobre suas ocupações e suas prioridades. Nesse contexto, a queda se apresenta como metáfora da vida e chegar ao chão seria o fim. Mais do que um trajeto entre o início e o final, ela se mostra um mar de laços, histórias e experiências.”

Poema suspenso para uma cidade em queda (Foto: Mariana Beda)


No último Sarau do Projeto Clamarte (13/05), o pessoal do NCA (Núcleo de Comunicação Alternativa) exibiu o curta A Cama, o Carma e o Querer (“Uma cama é o espaço simbólico e ancestral, onde diferentes mulheres negras discutem questões comuns: Amor, prazer, dos e superação”). No DVD que adquiri, além do curta em questão, existem diversos outros trabalhos como:
- Imagens de Uma Vida Simples: Vida e obra de Solano Trindade são recuperadas por familiares e amigos moradores de Embú das Artes, onde reside boa parte do legado do poeta negro.
- Videolência: Política, trabalho, tecnologia e percepções estéticas da produção popular de audiovisual são discutidas por grupos de São Paulo e outros estados. Entremeados por experimentos ficcionais que tratam dos mesmos temas.
- Djandjuma – Nossa essência: Um registro sensível e aproximado do trabalho de pesquisa dos ritmos do oeste africano realizado pelo Ballet Afro Koteban em uma das regiões mais segregadas da cidade.
- Quebra Canela: Uma proposta diferente de programa de TV, Quebra Canela surgiu para mostrar a bola dividida na sociedade e nos campos de várzea.
- Cartograffiti: Uma cartografia do graffiti na cidade de São Paulo é proposta pelo coletivo Imargem. Uma experiência que discute o direito de VER em uma paisagem que opta pelo cinza em detrimento das demais cores.
- Das Rosas que Falo: Um dia repleto de flores, poemas e desafetos.


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STUDENT A’s QUESTIONS

1) Quem é o seu ator favorito?
Não tenho um ator favorito, mas, em minha opinião, há esta relação de atores/obras que vale ressaltar:
- Robin Williams (Dead Poets Society, Good Will Hunting, Awakenings, Bicentennial Man).
- Tom Hanks (Forrest Gump, Cast Away, The Da Vinci Code, The Green Mile, Catch Me If You Can, Angels and Demons, Cloud Atlas, Captain Phillips).
- Leonardo Di Caprio (Titanic, Catch Me If You Can, Bloody Diamond, Inception, Django Livre, The Wolf of Wall Street, The Ravenant).
- Wagner Moura (Tropa de Elite, Trash - A Esperança vem do Lixo).
- Jim Parsons (The Big Bang Theory).
- Hugh Jackman (Wolwerine).
- Hugh Laurie (Dr. House).
- Charles Chaplin (Modern Times).
- Johnny Deppy (Edward Scissorhands, Pirates of the Caribbean).
- Matheus Nachtergaele (O Alto da Compadecida)
- Brad Pitt (Fight Club)
- Matt Damon (The Martian, Interstellar, Elysium, Invictus, The Talented Mr. Ripley, Good Will Hunting)
- Will Smith (MIB, Hancock, I Am Legend, The Pursuit of Happyness, I, Robot)
- Eddie Redmayne (The Theory of Everything)
- Benedict Cumberbatch (The Imitation Game)
- Keanu Reeves (John Wick, Matrix, Dracula)
- Michael C. Hall (Dexter)
- Daniel Craig (007)
- Tom Cruise (Mission: Impossible, War of the Worlds)
- Rowan Atkinson (Mr. Bean)
- Adrian Brody (The Pianist)
- Christopher Lloyd (Back To The Future)
- Mads Mikkelsen (Hannibal)
- Jim Carrey (Dumb and Dumber, The Truman Show, Ace Ventura, The Mask)

2) Quem é a sua atriz favorita?
Como na outra questão, não tenho uma atriz favorita, mas vale ressaltar:
- Hilary Swank (Million Dollar Baby e Freedom Writers).
- Halle Berry (Swordfish)
- Julia Roberts (Mona Lisa Smile)
- Kirsten Dunst (Mona Lisa Smile)
- Charlize Theron (Mad Max – Fury on the Road)

Mad Max - Fury on the Road

3) O que você acha de mulheres e homens serem chamados de atores hoje em dia?
Em português, ainda há a distinção, pois não é como no caso de “estudante”, onde não se altera, independente do contexto. No entanto, isso muda quando é colocado o artigo (definido/indefinido) na frente da palavra.
No decorrer da história, há a prevalência de termos masculinos para designar certas coisas, percebo isto, principalmente, nos casos em que se usam plurais. Isto acontece porque, na sociedade patriarcal em que vivemos, a classe masculina é privilegiada em relação à classe das mulheres. Mas, atualmente, existe uma proposta ortográfica onde pode-se utilizar alguns recursos ortográficos para neutralizar o gênero (@, o/a, e/a) ou, simplesmente, sempre que possível, pode-se utilizar a palavra “pessoas” para fazer referências.

4) Você gostaria de ser um ator?
Sim. Ainda pretendo fazer aulas de teatro futuramente. Principalmente para desenvolver minha inteligência corporal-cinestésica e linguística.

5) Você acha que homens ou mulheres são melhores atuando?
Não convém generalizar.

6) Você acha que os atores de hoje em dia são melhores que os de 30, 40 ou 50 anos atrás?
Eu não sou um grande conhecedor da cena cinematográfica nestas décadas, mas sei que Charles Chaplin foi um ator genial neste período.

7) Você acha estranho que a maioria dos atores e atrizes são atraentes?
Primeiramente, penso que “beleza” é algo subjetivo. Segundamente, acho que isso independe quando a pessoa atua de forma excepcional. O que acontece é que existem muitas pessoas consideradas belas e que são ideais para interpretar certos papéis, seja pela fisionomia ou pela habilidade ou forma de atuar que cada uma possui.

8) Você acha que qualquer pessoa pode se tornar um ator?
Sim. Penso que quem não nasceu com uma predisposição para atuar pode muito bem desenvolvê-la tendo aulas de teatro, por exemplo. E, talvez, até estudando de forma autodidata.

9) Existe algum ator que você realmente não gosta?
Como atuante, não que eu me lembre. Mas como pessoa, existem algumas que agem de forma muito polêmica quando não estão em frente das câmeras.

10) Você gosta de atores de outros países?
Sim. Pode-se ver nas respostas da questões 1 e 2.


STUDENT B’s QUESTIONS

1) Você já atuou, seja na escola ou em teatro amador?
Já atuei em uma performance poética, o Transform Your City, juntamente com o Coletivo PI, em 2015.

2) Em que tipo de filmes você gostaria de atuar?
Creio que meu perfil está mais para o drama.

3) Você preferiria atuar no palco, no cinema ou na TV?
Em palcos de teatro, curtas metragens, filmes ou até mesmo em intervenções nas ruas. Não gosto muito de televisão nem de novelas.

4) Você acha que o trabalho de um ator é difícil?
Alguns papéis devem ser muito difíceis de interpretar, tanto pela questão da expressão corporal quanto pela do texto.

5) Você sempre concorda com as escolhas para melhor ator ou atriz no Oscar (Academy Awards)?
Não. É algo totalmente subjetivo.

6) Você acha que atores recebem dinheiro demais?
Não sei quanto dinheiro as pessoas que atuam recebem. Mas quando a obra é “grande”, como nos filmes de Hollywood, elas devem receber uma quantia considerável. E, nestes casos, penso que o ideal seria que, além de manter um estilo de vida agradável, uma parte do dinheiro fosse aplicada em ações humanitárias para suprimir alguns males que assolam grande parcela da sociedade. Algo que algumas pessoas fazem.

7) Quem são os atores mais conhecidos no seu país?
Não acompanho tais classificações.

8) Com qual ator você gostaria de trocar de lugar? Por quê?
Nenhum.

9) Você tem ulguma performance cênica favorita?
Creio que seja a atuação do Robin Willians no filme Dead Poets Society. A do Tom Hanks em Cast Away também é muito boa.

10) Que pergunta você gostaria de fazer para o seu ator favorito?
Não sei.