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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

FILMES QUE ME INSPIRAM

Gosto muito de listas com recomendações de filmes, livros, revistas, documentários, seriados, quadrinhos, mangás, animes e afins. Apenas penso que, às vezes, faltam algumas obras que também mereciam estar referenciadas pela qualidade que representam para mim. Mas logo me lembro de que esse tipo de atividade é algo bastante subjetivo.

Existem diversas obras cinematográficas que abordam o campo da poesia, do aprendizado, da criatividade e da inovação que me inspiram bastante. Não importa quantas vezes eu assista estes filmes, sempre que eles terminam, tenho vontade de fazer a diferença, de me desenvolver cada vez mais, de criar algo, independente da fase que eu esteja passando, seja por uma crise existencial ou até mesmo por um momento agradável. Por isso, decidi selecionar alguns dos que assisti até o momento e criar esta lista (que não segue nenhuma ordem hierárquica de classificação):



Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".





Uma ex-oficial da marinha abandona a vida militar para ser professora de inglês. Só que logo na primeira escola em que começa a lecionar, ela vai se deparar com diversas barreiras. Sendo um colégio de negros, latinos, e na maioria de pessoas pobres, ela terá que lidar com a rebeldia dos alunos. Como a professora Louanne Johnson não consegue através de métodos convencionais a atenção da sua classe, ela parte para outra forma de ensino. Passa a dar aulas com karatê e músicas de Bob Dylan, tentando ajudar a turma através de métodos pouco convencionais.





Uma jovem e idealista professora chega à uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerância e o respeito ao próximo.





Em Boston, um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e  é servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles.





Por razões políticas o poeta Pablo Neruda (Philippe Noiret) se exila em uma ilha na Itália. Lá um desempregado (Massimo Troisi) quase analfabeto é contratado como carteiro extra, encarregado de cuidar da correspondência do poeta, e gradativamente entre os dois se forma uma sólida amizade.





Com direção do mestre italiano Roberto Rossellini (Roma, Cidade Aberta), esta superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 - 333 a.C.), um dos maiores filósofos da Humanidade. Este DVD traz ainda um revelador depoimento de Roberto Bolzani, professor de Filosofia (USP) e especialista em filosofia socrática. Rossellini mostra o final da vida de Sócrates, em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos: "Apologia", discurso de defesa do filósofo; "Críton", em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e "Fédon", com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Inédito no Brasil, Sócrates é mais uma aula de cinema de Rossellini e um programa obrigatório para os interessados em Filosofia.





Após ser deixado por oito anos seguidos em um colégio interno, Rohan (Rajat Barmecha) volta à pequena cidade industrial de Jamshedpur, após ser expulso e encontra um pai autoritário e um meio-irmão mais novo que ele não sabia que existia. Forçado a trabalhar na fábrica de aço do pai e a estudar engenharia contra sua vontade, ele tenta moldar sua própria vida fora das circunstâncias, correndo atrás do sonho de ser escritor.





John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.





Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional.





Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-graduada professora que consegue emprego no conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. Incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide lutar contra estas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida.





Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) sua grande incentivadora.





Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos.


terça-feira, 17 de maio de 2016

ESL DISCUSSIONS - ACTORS & ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTES CÊNICAS, CINEMA E AFINS

Gosto muito de filmes, seriados, documentários, teatro, curtas e afins, mas, às vezes, sou péssimo em lembrar os títulos das obras, bem como o nome (fictício) de diretores ou atores e atrizes que contracenaram. Por outro lado, tenho uma memória muito boa para lembrar a fisionomia, o que acontece também na vida real. E, até pouco tempo atrás, eu tinha certo preconceito para com a cena cinematográfica nacional - o que explica a minha leiguice neste assunto -, mas tenho percebido que ela é muito rica em qualidade e cultura, só cabe a mim procurar pelas obras certas nos lugares certos.

No Grajaú, a Cia. Humbalada de Teatro aborda questões acerca de gênero, sexualidade e também do cotidiano das pessoas da periferia, que estão à margem de um centro normativo. Conheci o trabalho dela através da peça itinerante “Tudo está organizado para que nada aconteça”, em 2012, nas proximidades da estação Primavera-Interlagos. E, desde então, tenho acompanhado os diversos trabalhos que ela promove, como a peça (também itinerante) “À margem”, realizada às margens da represa Billings, e o Periferia Trans, evento que levanta os principais temas do movimento LGBT e propõe uma reflexão ao público.

À Margem


Na semana passada (08/05), no Itaú Cultural, assisti a peça da Cia. Mungunzá de Teatro: Poema Suspenso para uma Cidade em Queda. Gostei muitíssimo e pretendo acompanhar os futuros trabalhos dela:

“Logo no início da peça, uma pessoa cai do último andar de um prédio, mas por algum motivo não alcança o chão. Esse corpo suspenso causa um rompimento na passagem do tempo, e os moradores do prédio se veem presos em um momento congelado da existência, o que os força a refletir sobre suas ocupações e suas prioridades. Nesse contexto, a queda se apresenta como metáfora da vida e chegar ao chão seria o fim. Mais do que um trajeto entre o início e o final, ela se mostra um mar de laços, histórias e experiências.”

Poema suspenso para uma cidade em queda (Foto: Mariana Beda)


No último Sarau do Projeto Clamarte (13/05), o pessoal do NCA (Núcleo de Comunicação Alternativa) exibiu o curta A Cama, o Carma e o Querer (“Uma cama é o espaço simbólico e ancestral, onde diferentes mulheres negras discutem questões comuns: Amor, prazer, dos e superação”). No DVD que adquiri, além do curta em questão, existem diversos outros trabalhos como:
- Imagens de Uma Vida Simples: Vida e obra de Solano Trindade são recuperadas por familiares e amigos moradores de Embú das Artes, onde reside boa parte do legado do poeta negro.
- Videolência: Política, trabalho, tecnologia e percepções estéticas da produção popular de audiovisual são discutidas por grupos de São Paulo e outros estados. Entremeados por experimentos ficcionais que tratam dos mesmos temas.
- Djandjuma – Nossa essência: Um registro sensível e aproximado do trabalho de pesquisa dos ritmos do oeste africano realizado pelo Ballet Afro Koteban em uma das regiões mais segregadas da cidade.
- Quebra Canela: Uma proposta diferente de programa de TV, Quebra Canela surgiu para mostrar a bola dividida na sociedade e nos campos de várzea.
- Cartograffiti: Uma cartografia do graffiti na cidade de São Paulo é proposta pelo coletivo Imargem. Uma experiência que discute o direito de VER em uma paisagem que opta pelo cinza em detrimento das demais cores.
- Das Rosas que Falo: Um dia repleto de flores, poemas e desafetos.


* * *


STUDENT A’s QUESTIONS

1) Quem é o seu ator favorito?
Não tenho um ator favorito, mas, em minha opinião, há esta relação de atores/obras que vale ressaltar:
- Robin Williams (Dead Poets Society, Good Will Hunting, Awakenings, Bicentennial Man).
- Tom Hanks (Forrest Gump, Cast Away, The Da Vinci Code, The Green Mile, Catch Me If You Can, Angels and Demons, Cloud Atlas, Captain Phillips).
- Leonardo Di Caprio (Titanic, Catch Me If You Can, Bloody Diamond, Inception, Django Livre, The Wolf of Wall Street, The Ravenant).
- Wagner Moura (Tropa de Elite, Trash - A Esperança vem do Lixo).
- Jim Parsons (The Big Bang Theory).
- Hugh Jackman (Wolwerine).
- Hugh Laurie (Dr. House).
- Charles Chaplin (Modern Times).
- Johnny Deppy (Edward Scissorhands, Pirates of the Caribbean).
- Matheus Nachtergaele (O Alto da Compadecida)
- Brad Pitt (Fight Club)
- Matt Damon (The Martian, Interstellar, Elysium, Invictus, The Talented Mr. Ripley, Good Will Hunting)
- Will Smith (MIB, Hancock, I Am Legend, The Pursuit of Happyness, I, Robot)
- Eddie Redmayne (The Theory of Everything)
- Benedict Cumberbatch (The Imitation Game)
- Keanu Reeves (John Wick, Matrix, Dracula)
- Michael C. Hall (Dexter)
- Daniel Craig (007)
- Tom Cruise (Mission: Impossible, War of the Worlds)
- Rowan Atkinson (Mr. Bean)
- Adrian Brody (The Pianist)
- Christopher Lloyd (Back To The Future)
- Mads Mikkelsen (Hannibal)
- Jim Carrey (Dumb and Dumber, The Truman Show, Ace Ventura, The Mask)

2) Quem é a sua atriz favorita?
Como na outra questão, não tenho uma atriz favorita, mas vale ressaltar:
- Hilary Swank (Million Dollar Baby e Freedom Writers).
- Halle Berry (Swordfish)
- Julia Roberts (Mona Lisa Smile)
- Kirsten Dunst (Mona Lisa Smile)
- Charlize Theron (Mad Max – Fury on the Road)

Mad Max - Fury on the Road

3) O que você acha de mulheres e homens serem chamados de atores hoje em dia?
Em português, ainda há a distinção, pois não é como no caso de “estudante”, onde não se altera, independente do contexto. No entanto, isso muda quando é colocado o artigo (definido/indefinido) na frente da palavra.
No decorrer da história, há a prevalência de termos masculinos para designar certas coisas, percebo isto, principalmente, nos casos em que se usam plurais. Isto acontece porque, na sociedade patriarcal em que vivemos, a classe masculina é privilegiada em relação à classe das mulheres. Mas, atualmente, existe uma proposta ortográfica onde pode-se utilizar alguns recursos ortográficos para neutralizar o gênero (@, o/a, e/a) ou, simplesmente, sempre que possível, pode-se utilizar a palavra “pessoas” para fazer referências.

4) Você gostaria de ser um ator?
Sim. Ainda pretendo fazer aulas de teatro futuramente. Principalmente para desenvolver minha inteligência corporal-cinestésica e linguística.

5) Você acha que homens ou mulheres são melhores atuando?
Não convém generalizar.

6) Você acha que os atores de hoje em dia são melhores que os de 30, 40 ou 50 anos atrás?
Eu não sou um grande conhecedor da cena cinematográfica nestas décadas, mas sei que Charles Chaplin foi um ator genial neste período.

7) Você acha estranho que a maioria dos atores e atrizes são atraentes?
Primeiramente, penso que “beleza” é algo subjetivo. Segundamente, acho que isso independe quando a pessoa atua de forma excepcional. O que acontece é que existem muitas pessoas consideradas belas e que são ideais para interpretar certos papéis, seja pela fisionomia ou pela habilidade ou forma de atuar que cada uma possui.

8) Você acha que qualquer pessoa pode se tornar um ator?
Sim. Penso que quem não nasceu com uma predisposição para atuar pode muito bem desenvolvê-la tendo aulas de teatro, por exemplo. E, talvez, até estudando de forma autodidata.

9) Existe algum ator que você realmente não gosta?
Como atuante, não que eu me lembre. Mas como pessoa, existem algumas que agem de forma muito polêmica quando não estão em frente das câmeras.

10) Você gosta de atores de outros países?
Sim. Pode-se ver nas respostas da questões 1 e 2.


STUDENT B’s QUESTIONS

1) Você já atuou, seja na escola ou em teatro amador?
Já atuei em uma performance poética, o Transform Your City, juntamente com o Coletivo PI, em 2015.

2) Em que tipo de filmes você gostaria de atuar?
Creio que meu perfil está mais para o drama.

3) Você preferiria atuar no palco, no cinema ou na TV?
Em palcos de teatro, curtas metragens, filmes ou até mesmo em intervenções nas ruas. Não gosto muito de televisão nem de novelas.

4) Você acha que o trabalho de um ator é difícil?
Alguns papéis devem ser muito difíceis de interpretar, tanto pela questão da expressão corporal quanto pela do texto.

5) Você sempre concorda com as escolhas para melhor ator ou atriz no Oscar (Academy Awards)?
Não. É algo totalmente subjetivo.

6) Você acha que atores recebem dinheiro demais?
Não sei quanto dinheiro as pessoas que atuam recebem. Mas quando a obra é “grande”, como nos filmes de Hollywood, elas devem receber uma quantia considerável. E, nestes casos, penso que o ideal seria que, além de manter um estilo de vida agradável, uma parte do dinheiro fosse aplicada em ações humanitárias para suprimir alguns males que assolam grande parcela da sociedade. Algo que algumas pessoas fazem.

7) Quem são os atores mais conhecidos no seu país?
Não acompanho tais classificações.

8) Com qual ator você gostaria de trocar de lugar? Por quê?
Nenhum.

9) Você tem ulguma performance cênica favorita?
Creio que seja a atuação do Robin Willians no filme Dead Poets Society. A do Tom Hanks em Cast Away também é muito boa.

10) Que pergunta você gostaria de fazer para o seu ator favorito?
Não sei.